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domingo, 8 de agosto de 2010

Artur da Távola

Quem diz que gato é arrogante, egoísta, sa fado e espertalhão não conhece um gato. Gato é zen, é Tao, vê além do ho mem e relaciona-se com a essência. Exige respeito pe la sua individualidade, mas também sabe res­pei tar a dos que o cercam.
Não pede amor, mas é e xigente com quem ama e exige retribuição. Dis­creto, quando manifesta afeto é muito verdadeiro.
Se o homem não sabe ver o gato, o gato sabe ver o ho mem. Vê mais, vê dentro, vê além. O gato é uma lição diária de harmonia, equilíbrio e fidelidade. Suas manifestações são íntimas e profundas, vive do verdadeiro e não se ilude com aparências.
Em toda a natureza, nin guém aprendeu a bastar-se como um gato!
(Adaptação do texto de Artur da Távola [03/01/1936 — 09/05/2008])

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